quarta-feira, 31 de março de 2010

CAPS

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são instituições brasileiras que visam à substituição dos hospitais psiquiátricos - antigos hospícios ou manicômios - e de seus métodos para cuidar de afecções psiquiátricas.
Constituem um serviço comunitário que tem como papel cuidar de pessoas que sofrem com transtornos mentais, em especial os transtornos severos e persistentes, no seu território de abrangência.
A atenção do CAPS deve incluir ações dirigidas aos familiares e comprometer-se com a construção dos projetos de inserção social. Devem ainda trabalhar com a ideia de gerenciamento de casos, personalizando o projeto de cada paciente na unidade e fora dela, e desenvolver atividades para a permanência diária no serviço.
O CAPS deve, ainda, considerar o cuidado intra, inter, e transubjetivo, articulando recursos de natureza clínica - incluindo medicamentos -, de moradia, de trabalho, de lazer, de previdência e outros, através do cuidado clínico oportuno e programas de reabilitação psicossocial.
Esculturas produzidas por usuários do CAPS Ponta do Coral - Florianópolis. Fonte: Ministério da Saúde

Trabalho de um usuário do CAPS. Fonte: Ministério da Saúde

Trabalho de um usuário do CAPS. Fonte: Ministério da Saúde

Trabalho de um usuário do CAPS. Fonte: Ministério da Saúde

RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS

Os Serviços Residenciais Terapêuticos, também conhecidos como Residências Terapêuticas, são casas, locais de moradia, destinadas a pessoas com transtornos mentais que permaneceram em longas internações psiquiátricas e impossibilitadas de retornar às suas famílias de origem.
Em todo o território nacional existem mais de 470 residências terapêuticas.
http://www.ccs.saude.gov.br

quarta-feira, 24 de março de 2010

PROFISSÃO REPÓRTER - TRATANDO DA SAÚDE MENTAL

O programa que foi ao ar no dia 20 de outubro de 2009, aborda várias questões relacionadas a saúde mental aqui no Brasil... Questões sobre a lei antimanicomial, os tratamentos, a vida dos portadores de transtornos mentais fora das clínicas, a posição da família perante o problema... Enfim, o assunto é tratado de maneira muito fácil de ser compreendida.
Aos interessados, vale a pena dar uma olhada!

terça-feira, 23 de março de 2010

APRESENTAÇÃO DO TEMA

A humanidade convive com a loucura há séculos e, antes de se tornar um tema essencialmente médico, o louco habitou o imaginário popular de diversas formas. De motivo de chacota e escárnio a possuído pelo demônio, até marginalizado por não se enquadrar nos preceitos morais vigentes, o louco é um enigma que ameaça os saberes constituídos sobre o homem.

O QUE É SAÚDE MENTAL?
Embora a expressão "saúde mental" possa ter significados diferentes para diferentes pessoas, a auto-estima e a capacidade de estabelecer relações afetivas com outras pessoas são componentes importantes de saúde mental universalmente aceitos. Pessoas mentalmente saudáveis compreendem que não são perfeitas nem podem ser tudo para todos. Elas vivenciam uma vasta gama de emoções, incluindo tristeza, raiva e frustação, assim como alegria, amor e satisfação.

ALGUNS TIPOS DE DOENÇAS MENTAIS

ESQUIZOFRENIA:
A Esquizofrenia é uma doença da Personalidade total que afeta a zona central do eu e altera toda estrutura vivencial. Culturalmente o esquizofrênico representa o estereotipo do "louco", um indivíduo que produz grande estranheza social devido ao seu desprezo para com a realidade reconhecida. Agindo como alguém que rompeu as amarras da concordância cultural, o esquizofrênico menospresa a razão e perde a liberdade de escapar às suas fantasias. Esta doença mental é especialmente incapacitante, geralmente interferindo na capacidade do paciente de trabalhar, de se relacionar com os outros e de cuidar de si mesmo. Geralmente os sintomas da esquizofrenia se tornam aparentes durante a adolescência ou no início da idade adulta, porém podem começar mais tarde.

Os sintomas podem incluir delírios (crenças falsas - o indivíduo se sente erroneamente perseguido ou em perigo), alucinações (o indivíduo ouve vozes que não são reais), discurso desorganizado ou incoerente, retraimento em relação ao mundo exterior, sentimentos inadequados à situação, ou atividade psicomotora anormal (o indivíduo fica se balançando, dando passos sem sair do lugar, ou permanece imóvel).

TRANSTORNO BIPOLAR:
O transtorno bipolar do humor, também conhecido como distúrbio bipolar, é uma doença caracterizada por episódios repetidos, ou alternados, de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado, e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão). Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.

As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas que aquelas experimentadas pelas demais pessoas. A natureza e duração dos episódios variam grandemente de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. No caso grave, pode haver risco pessoal e material. A doença pode se manifestar em crianças, porém talvez pela dificuldade em identificá-la, se manifesta em grande parte em adultos, por volta dos 15 a 25 anos.

AS DOENÇAS MENTAIS PODEM SER TRATADAS?
Medicamentos e diferentes tipos de terapias psicossociais tem sido usados isolados ou associados. O tratamento de escolha para cada pessoa depende do diagnóstico e da gravidade da doença. Terapias individuais, em grupo e familiares, terapia comportamental, aconselhamento conjugal, terapia recreacional, terapia ocupacional, etc. são alguns dos tratamentos realizados para a reabilitação dos portadores de transtornos mentais.